Materiais não recicláveis são aqueles que não podem ser reutilizados após transformação química ou física, no entanto muitos materiais não são reciclados apenas por ainda não existir tecnologia especifica para reciclá-lo, como por exemplo:
Os resíduos são os produtos que não foram aproveitados pela atividade humana e são conhecidos como domésticos, comerciais, industriais e de saúde ou aqueles que são gerados pela natureza como folhas, galhos e terra, por exemplo.
Os resíduos podem ser classificados da seguinte forma:
Serão abordados neste tópico alguns resíduos especiais, aqueles que inicialmente não são separados junto com a Coleta Seletiva, mas podem ser reciclados se houver o tratamento adequado, diminuindo riscos potenciais ao meio ambiente e a saúde.
O óleo de cozinha quando descartado de forma inadequada causa diversos prejuízos ambientais e econômicos, no entanto, se passar por processos de reciclagem e reutilização pode se tornar uma alternativa de geração de renda e inclusão social.
Alguns problemas causados pelo descarte inadequado do óleo
Como ele pode ser reaproveitado
Locais para destinação adequada deste resíduo
Apesar de ser mais econômica e durável comparada com as lâmpadas incandescentes, a lâmpada fluorescente possui componentes químicos perigosos à saúde, o mercúrio e o chumbo. Por este motivo precisa ter um descarte diferenciado do outros resíduos, fazendo-se cumprir a Política Nacional de Resíduos Sólidos que estabeleceu a obrigatoriedade da implantação de sistemas de logística reversa para lâmpadas fluorescentes.
Alguns problemas causados pelo mau acondicionamento e descarte inadequado da lâmpada fluorescente:
O que fazer se a lâmpada quebrar?
Locais que retiram ou recebem lâmpadas fluorescentes
Alternativa para uma iluminação eficiente
Uma alternativa mais econômica, mais durável e menos prejudicial ao meio ambiente e a saúde são as lâmpadas de LED, que aos poucos ganha mercado e o preço está se tornando mais acessível.
Como se dá o processo de reciclagem
De acordo com o processo realizado na Apliquim primeiro separam-se os terminais, o vidro, o pó fosfórico e, principalmente, o mercúrio. Todos os processos ocorrem em ambiente controlado e com equipamentos especiais, para que não haja fuga de vapores, e a contaminação do ambiente e das pessoas que operam os equipamentos. Posteriormente, os principais subprodutos (alumínio, vidro, soquetes, pó e mercúrio) podem ser reaproveitados.
De acordo com o Denatran a frota brasileira passou de 24 milhões em 2001 para 50 milhões de veículos em 2012, isso quer dizer que o aumento percentual foi onze vezes maior que o da população. Uma questão importante a se pensar é que todos estes veículos utilizam pneus e diariamente os descartam por desgaste. Este número é crescente, havendo uma urgente necessidade da administração eficaz deste material.
Além do problema ambiental, pelo risco de contaminação do ar, do solo e dos rios, o acúmulo de pneus no ambiente traz ameaças à saúde pública, devido à sua relação com a propagação de doenças como dengue, por exemplo.
A resolução CONAMA n° 258/99 diz no Art.1° que as empresas fabricantes e as importadoras de pneumáticos ficam obrigadas a coletar e dar destinação final, ambientalmente adequada, aos pneus inservíveis existentes no território nacional.
Algumas utilidades para os pneus usados
A madeira é um dos materiais mais antigos no mundo e vem sendo utilizado para diversos fins, como aquecer, cozinhar, fabricar armas e utensílios domésticos, construir casas, barcos e jangadas, além de projetos de arquitetura e decoração. No entanto, além de tantas utilidades, há vários problemas relacionados à madeira:
1. Extração –Remoção da vegetação nativa, redução da biodiversidade local, emissão de CO2 (gases de efeito estufa), compactação do solo, prejuízos na manutenção da qualidade do ar e dos recursos hídricos locais.
2. Transporte –Desmatamento para abertura de estradas, emissão de poluentes atmosféricos e utilização de combustíveis.
3. Descarte -Prefeituras de cidades de todo o país sofrem com o descarte incorreto de madeira nas ruas, praças, terrenos baldios e até mesmo nos rios.
Os resíduos de madeira são passíveis de reaproveitamento e de reciclagem, mas, para que isso aconteça, o seu descarte deve ser feito da maneira correta, ela pode ser levada para os ECOPONTOS Cata-Bagulho, transformada por artistas, designers e arquitetos e até virar fonte alternativa de combustível.
Além da questão socioambiental, o descarte inadequado da madeira em vias púbicas, córregos e terrenos baldios, por exemplo, é considerado crime ambiental, sujeito à multa de R$ 14 mil em caso de flagrante.
Conforme Lei Municipal 13.478, de Dezembro de 2002, que dispõe sobre a organização do Sistema de Limpeza do Município de São Paulo, são considerados resíduos sólidos de serviços de saúde – RSSS todos os produtos resultantes de atividades médicos-assistenciais e de pesquisa na área da saúde, voltadas às populações humana e animal, compostos por materiais biológicos, químicos e perfurocortantes, contaminados por agentes patogênicos, bem como animais mortos representando risco potencial à saúde e ao meio ambiente.
Os estabelecimentos de saúde situados no município de São Paulo devem realizar e manter atualizado o cadastro na Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (AMLURB).
A coleta e transporte dos RSS são realizados após o devido cadastro na AMLURB, por duas empresas que operam em regime de concessão, sendo elas: Logística Ambiental de São Paulo S.A - LOGA e Ecourbis Ambiental.
Nas últimas décadas houve um crescimento substancial na utilização de aparelhos eletrônicos que dependem de pilhas e baterias para o seu funcionamento, que não oferecem riscos enquanto estão em uso, no entanto pode trazer diversos problemas ambientais e a saúde humana a partir de seu descarte.
Algumas pilhas comercializadas no Brasil são alcalinas, não contêm metais pesados, e neste caso, podem ser jogadas em lixo comum, no entanto outras são extremamente prejudiciais, pois após seu descarte amassam, estouram, e deixam vazar um líquido tóxico de seus interiores que são chumbo-ácido, níquel-cádmio, óxido de mercúrio e dióxido de manganês (alcalina) ou de zinco-carbono (também chamada zinco-manganês).
Quando esses resíduos acumulam na natureza, há uma contaminação do solo e lençóis freáticos prejudicando a agricultura e a hidrografia e a saúde. Portanto é muito importante observar a embalagem do produto e ver qual a maneira mais adequada de descartá-lo.
Algumas empresas que reciclam ou recebem pilhas e baterias usadas:
As pilhas também podem ser recicladas:
De forma simplificada, de acordo com técnicos da Suzaquim o plástico é removido e lavado para eliminar metais e depois pode ser encaminhado aos recicladores, a parte metálica é triturada em uma máquina até virar um pó e o pH neutralizado, o pó passa por um processo industrial e o produto final é o óxido metálico inofensivo, que pode ser utilizado para a fabricação de fogos de artifício, pisos cerâmicos, tintas e vidros.
Hoje os fabricantes precisam atender as exigências do artigo 6 da Resolução 257 do CONAMA que estabelece os níveis máximos dessas substâncias em cada pilha/bateria, e a Política Nacional de Resíduos Sólidos obriga fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor.
Os resíduos orgânicos são constituídos por restos de animais ou vegetais e podem ter origem doméstica, urbana, agrícola e industrial. São resíduos que se degradam espontaneamente e reciclam os nutrientes nos processos da natureza, mas quando se trata de descarte em ambientes urbanos, podem trazer diversos problemas socioambientais como a geração de chorume, emissão de metano na atmosfera e proliferação de vetores de doenças.
Segundo as definições de reciclagem e rejeitos da PNRS (Art. 3º, incisos XIV e XV), os processos que promovem a transformação de resíduos orgânicos e adubos e fertilizantes podem ser entendidos como processos de reciclagem. Portanto, os resíduos orgânicos podem ser reciclados. Seguem algumas opções
Compostagem (degradação dos resíduos com presença de oxigênio)
Processo de transformação de matéria orgânica em adubo que pode ser utilizado na agricultura ou em jardins e plantas.
Biodigestão (degradação dos resíduos com ausência de oxigênio)
Reaproveitamento de detritos para gerar gás e adubo, também chamados de biogás e biofertilizantes.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) previu, no art. 36, inciso V, a necessidade de implantação, pelos titulares dos serviços, “de sistemas de compostagem para resíduos sólidos orgânicos e articulação com os agentes econômicos e sociais formas de utilização do composto produzido”.
Segundo informações da entidade socioambiental Plastivida, o isopor é uma marca comercial para dois tipos técnicos de produtos: o poliestireno expandido (EPS), usado para a fabricação de caixas de acondicionamento e embalagens protetoras, e o poliestireno extrusado (XPS), uma espuma mais rígida, usada para fazer bandejas e copos.
O isopor é um plástico e pode ser 100% reaproveitado a partir da reciclagem, mas se for descartado incorretamente, de acordo com análise da Unicamp demora até 150 anos para se decompor totalmente, diminuindo a vida útil dos aterros e trazendo diversos problemas ambientais.
A reciclagem pode ser feita de forma mecânica, que transforma o produto em matéria prima para fabricação de novos produtos, energética, que usa o poliestireno para recuperação de energia e química, que reutiliza o plástico para fabricar gases e óleos.
O que o isopor pode se transformar a partir da reciclagem
Para onde destinar o isopor
Ainda não há uma demanda grande pela reciclagem do isopor, por se tratar de um produto com custo baixo e grande volume, mas algumas cooperativas de reciclagem e ecopontos recolhem ou recebem este tipo de material e destinam corretamente, confira a unidade mais próxima de você e verifique se trabalham com este resíduo:
Para maiores informações sobre a destinação deste resíduo, acesse o site: http://www.abrapex.com.br/01OqueeEPS.html